“A ausência de verdade me conduz à verdade.
A escuridão me conduz à luz.
A morte me conduz à imortalidade”.
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Eu invoco a Verdade, a Luz e a Imortalidade!
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Da ignorância, dou o meu primeiro passo rumo à Verdade. Deixo que os rios levem o meu apego apaixonado às pequenas verdades, às velhas crenças e convicções fantasiosas. Reconheço o valor que cada uma delas teve para me conduzir à compreensão da Verdade Maior, aquela que acolhe todas as outras e que não poderia jamais se incomodar com as verdades do outro. Que é o outro, afinal, se não uma ilusão fantasmagórica criada pela minha ânsia por separar?!
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Para compreender a Luz, contemplo e acolho a minha escuridão interna. Liberto-me das dores e ilumino os meus salões internos com as tochas do Fogo Crístico. Transcendo o veneno das minhas mágoas e limitações e provo o néctar do perdão e das virtudes. Escuto atento os segredos da Lua para alcançar a clarividência do Sol. Eu sou a chama dourada da Consciência. Eu sou um Ser perfeito e ilimitado e as minhas dores apenas avivam o meu poder de curar.
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Compreendo que a vida é uma brisa nas ventanias da eternidade… Tão logo eu devolver estas vestes físicas, nascerei em outros palácios, outras alturas, outras margens. Quando algo desaparece, outro algo emerge. Se alguém sai do alcance da minha visão, ali adiante será visto por outros olhos, além do meu atual horizonte. Tal qual o dia que sempre sucede a noite, sei que nada, nada pode conter a continuidade. Não há vida, não há morte, tudo é sorte, tudo é sortilégio…
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É tão verdadeiro, é tão luminoso, é tão eterno.
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“Om Asato Ma Sat Gamaya,
Tamaso Ma Jyotir Mamaya,
Mrityor Ma Amritam Gamaya”
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🍃Arte: Carlos Quevedo.