Animal de Poder – Coiote

O Coiote ri de cada um dos desafios e provações que ele enfrenta em sua caminhada. Totem do otimismo, da alegria e da malícia, ele leva a vida com extrema irreverência. Estar vivo, afinal, é aprender a dançar mesmo durante a tormenta da tempestade, certo de que depois dela sempre sopra a brisa da calmaria. O segredo do Coiote reside no seu riso, na forma de conduzir as coisas com leveza e descontração, na capacidade de rir dos seus próprios erros.
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O Totem do Coiote está sempre caminhando de uma cilada para outra, tropeçando, vacilando… O Coiote surge em nossas vidas quando estamos levando as coisas a sério demais. Ele nos ensina a ver o lado positivo das tantas armadilhas que criamos para nós mesmos, pois todas elas guardam uma valiosa lição, um chamado para o amadurecimento. Ele surge para mostrar que, quando menos esperamos, tudo pode desabar, tudo pode mudar. Nada pode conter a impermanência.
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E tudo bem! No Xamanismo Norte-Americano, o Coiote está ligado à figura do Heyokah, o espírito brincalhão e trapaceiro que nos ensina a não encarar tudo tão a sério. A vida pode ser vivida de forma leve, com mais bom-humor e aceitação. O Coiote e o Heyokah te convidam a rir mesmo dos eventos mais tensos e desafiadores. A jornada terrena e o caminho espiritual não precisam ser trilhados com tanta rigidez. Saiba rir da vida, saiba rir de si mesmo.
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Todos tropeçamos em algum momento. Viver, afinal, é errar, é enfrentar desafios e lidar com provações constantes. O Coiote não permite que os infortúnios abalem a sua alegria. Ele está tentando te mostrar que é possível trocar a lamentação pela celebração, pelo sentimento de gratidão diante dos valiosos percalços que surgem no caminho e das sabotagens que criamos para nós mesmos. Você errou de novo, e isso te coloca um passo mais perto do acerto.
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Se esse Animal se revelou a você, pode ser que o tempo de tranquilidade tenha acabado e uma armadilha que você mesmo criou chacoalhe todas as suas bases, para te lembrar da implacabilidade da lei da mudança. Ria das suas falhas. Celebre a sua vulnerabilidade. Honre o absurdo. Divirta-se! A caminhada pode ser mais leve se você permitir.
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