O Falcão surge no crepúsculo da manhã em voo rasante. Símbolo da realeza divina e da proteção, o Falcão empreendeu o voo cujas alturas não podem ser alcançadas por nenhum outro. Seus olhos fitaram o Sol e não foram queimados, pois é, ele próprio, a pura essência ígnea, a força solar que traz a ordem e a claridade depois do caos. O Falcão anuncia a Verdade e o discernimento que se distanciaram da humanidade pelo apego à obscuridade das ilusões.
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Entre os Egípcios, o Falcão era uma das representações de Rá, a suprema divindade solar. O Deus-Sol, grande criador do mundo, representava a figura do psicopompo nas tradições xamânicas, aquele que conduz as almas pelas altitudes celestes e pelas profundezas do mundo subterrâneo. Na forma de Hórus, o Falcão estava associado ao domínio dos Céus e ao ímpeto da caça, aos olhos que trazem, simultaneamente, o Sol e a Lua.
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O Falcão nos convida a encontrar a força e a astúcia para solucionar uma dificuldade que se apresentou oportunamente em nosso caminho. É hora de enxergar mais além. Todos guardamos poderes ocultos e virtudes que podem ser acessados novamente para nos elevar à nossa plena potência. As mensagens chegam dos Céus a todo momento. Só precisamos silenciar e voltar a atenção para dentro, para escutarmos a Voz que tudo esclarece.
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O Olho de Hórus nos traz a proteção e a sabedoria, a plena integração entre os aspectos masculino e feminino da Criação. Abandonemos o estado de entorpecimento que por tanto tempo nos seduziu e alcemos voo em direção às esferas mais sublimes da consciência! O Falcão nos ensina que a Luz só pode ser contemplada por aquele que escolheu, por seu livre arbítrio, enxergar acima das nuvens da escuridão.
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Atente aos sinais. O momento da ascensão é e sempre foi o agora: a única realidade que existe.
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